Psicoterapia Luto Gestacional e Neonatal
A morte súbita de um bebê durante a gravidez ou no período neonatal é vivenciada na família como uma dor que deve ser reprimida, negada e racionalizada. Portanto, a falta de contato com o sofrimento pode proporcionar dificuldades físicas, emocionais e psicológicas perante o não reconhecimento do Luto Perinatal, no qual, pode contribuir com uma ocorrência traumática. Iaconelli (2007), citado por Sousa e Muza, (2013), de acordo com a cultura social, o luto perinatal não pode ser vivenciado, sendo visto, como algo que deve ser evitado. Todavia, a perda perinatal é diligenciada por se mensurar o tempo de vida existente com o tempo do luto que deve passar, buscando determinar um período de sofrimento aceitável socialmente ao passar por essa angústia.
O meu trabalho é ser uma facilitadora no desenvolvimento do luto, dispondo de uma conduta empática e compreensiva, propiciando o acolhimento dos pais enlutados em sua dor e respeitando seus desejos diante de sua perda. Minha missão é traçar meios que ajude a aceitar a real perda, proporcionando um ambiente em que os clientes se sintam a vontade para falar, experienciar o momento, se permitir sentir, refletir e elaborar a perda.